Sabemos que a pandemia tem impactado muito a vida de diversas pessoas em diferentes níveis, mas com a restrição de circulação por causa dos protocolos de segurança contra a doença obrigaram a ter mudanças rigorosas nas rotinas, sendo o mais afetado.
O home office foi uma das principais mudanças, visto que no início foi uma alternativa que seria pontual somente para aquele período de isolamento, porém é um modelo que vem se tornando tendência mesmo após o período crítico.
Essa é uma tendência que apareceu na pesquisa realizada pela Bare International, uma fornecedora independente de dados e análises de experiência do cliente.

A escolha pelo home office
Segundo a Bare, 76% da população que participou da pesquisa está empregada e entre elas 38% está no sistema home office.
Entre os que estão trabalhando no sistema remoto, 70% responderam que não possuem interesse em voltar ao trabalho presencial.
Quando foram questionados os motivos que levam a esta preferência, o que é mais ressaltado é sobre ter a possibilidade de possuir mais tempo livre para outras atividades, como: família, amigos e estudos. Além desses motivos, tem também o conforto de estar em casa, a distância percorrida até o trabalho e a maior eficiência.

Segundo a gerente geral da Bare no Brasil, Tania Alves, esse tipo de relação de trabalho já era tendência mesmo antes da pandemia, porém o isolamento foi fundamental para que as empresas brasileiras e os brasileiros aceitassem a realidade, ainda disse – “Durante esse período, muita gente ficou mais sensível à necessidade de fortalecer relações pessoais e outros aspectos da vida fora do trabalho. Com isso, passou-se a considerar uma maior organização do tempo, o que é mais fácil com o modelo remoto.”.
Os 30% que preferem o retorno presencial, alegam que os principais motivos são:
- Interagir e rever os colegas;
- Resolver os problemas de maneira mais ágil;
- Maior oportunidade de desenvolvimento pessoal;
- Melhoria dos sintomas de estresse, depressão e problemas de saúde que foram gerados durante o isolamento;
- Sair de casa;
- Não possui um espaço de trabalho ideal dentro de casa.

Previsão sobre o retorno presencial
O estudo da Bare ainda mostrou que mesmo com a atenuação da restrição das regras de prevenção à covid-19, em torno de 71% das empresas ainda não apresentaram nenhum planejamento com previsão de retorno presencialmente.
Ainda de acordo com o estudo, as empresas que já apresentaram um plano de retorno mostram:
- 51% informaram que o retorno acontecerá de maneira híbrida, ou seja, alguns dias presenciais na empresa e outros em casa no modelo home office;
- 31% retornaram no segundo semestre de 2021;
- 8% não retornarão ao modelo presencial;
- 6% pretendem retornar agora no primeiro semestre de 2022;
- 4% só retornarão após os funcionários estarem com a vacinação completa.
A tendência do sistema híbrido
Segundo o sócio da MRD Consulting e especialista em gestão, Flávio Padovan, a tendência do modelo híbrido veio para ficar, porém alerta que é preciso cautela para alguns pontos que podem vir comprometer a qualidade do trabalho em equipes.
O primeiro é a necessidade de modificação dos espaços nos escritórios, fazendo com que eles se tornem acolhedores e aconchegantes, para que os colaboradores se mantenham unidos e em contato com a cultura da empresa.
Outra preocupação, é o processo de comunicação que precisará passar por adaptações para essa nova realidade de trabalho remoto, afinal quando há o afastamento de maneira física entre as pessoas isso pode provocar uma descontração em relação às responsabilidades, reduzindo o comprometimento com o feedback sobre todas as ações realizadas no dia ou em um certo período.

O que muda na contabilidade?
Esse modelo do home office ou híbrido ajuda a ressaltar o quanto a contabilidade online irá auxiliar na empresa!
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